O desafio de construção de uma estufa na Escola Secundária de Estarreja surgiu no ano letivo transato com o objetivo de servir de apoio ao Borboletário, projeto da iniciativa da professora Ana Clara Correia, em parceria com o Eco Conselho da ESE.
Este desafio foi generosamente apadrinhado pelo município de Estarreja que, em parceria com o Eco Conselho, tem desenvolvido os esforços necessários à concretização e sucesso deste projeto. Alguns passos já foram dados, mas muitos mais há para dar.
O município de Estarreja adquiriu a estufa, disponibilizou os recursos humanos e materiais necessários à preparação do terreno, à montagem da estufa, forneceu algumas espécies autóctones e apoio técnico na sua plantação, delimitou a área do prado florido, entre outros.
Este desafio foi, também, integrado no projeto de Cidadania e Desenvolvimento de várias turmas, a saber:
11ºD1 - No âmbito da disciplina de Geografia A, um grupo de alunos da turma, em tempo extracurricular, disponibilizou-se para realizar atividades de plantação/jardinagem na estufa, sob a orientação do Dr. Rafael Marques, Biólogo do município.
10ºA - No âmbito da disciplina de Biologia/Geologia, a docente Graça Rodrigues com os alunos da turma do 10ºA têm desenvolvido um trabalho de identificação das espécies do recinto escolar e da estufa (trabalho iniciado no ano letivo transato com o 11ºB).
11ºF – Os alunos da direção de turma da professora Ana Clara Correia, na disciplina de Mecânica, sob a orientação do professor Paulo Martins, procederam à construção de placas metálicas para afixar a identificação das espécies, bem como dos espaços inerentes ao borboletário. Acresce referir o fantástico contributo e empenho da professora Ana Clara na partilha de ideias, bem como nas atividades de jardinagem, aumentando e embelezando o jardim da estufa.
Trata-se de um projeto ambicioso e cujo sucesso depende de um trabalho de equipa, onde a colaboração e a entreajuda são valores essenciais ao sucesso do mesmo. Exemplo disto, é a indispensável colaboração das assistentes operacionais do bloco D, por exemplo na rega manual das espécies já existentes na estufa, até que a rega automatizada seja solucionada, bem como na manutenção do espaço interior da mesma.
Desejamos que este projeto multidisciplinar, sob a coordenação do programa Eco-Escolas, em parceria com o município, seja um projeto de continuidade e consiga sensibilizar a comunidade escolar para a preservação e regeneração da biodiversidade.
Bem-haja a Todos pelo trabalho realizado!
P`Equipa de trabalho,
Fátima Silva
(Coordenadora do programa Eco-Escolas na ESE)
